terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Casa Cidadã

Está para ser inaugurada aqui em Americana SP a Casa Cidadã, espaço cultural maravilhoso! Ver em www.casacidada.blogspot.com

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Piadas com Caipiras

O tradicional caipira mineiro

O mineirinho entra num boteco e vê anunciado acima do balcão:

Pinga______________________ R$ 1,00
Cerveja_____________________ R$ 2,50
Pão de queijo________________ R$ 2,00
Sanduíche de galinha__________ R$ 3,00
Acariciar órgão sexual _________ R$ 5,00

Confere a carteira para não passar vergonha, vai até o balcão e chama uma das três garotas que ali estão servindo:

- Ô moça, faz favô....
- Sim? - responde ela com um sorriso lindo - Em que posso ajudar?
- É ocê que acaricia os orgão sexuar dos freguêis?
- Sou eu mesma... - responde ela com voz matreira e olhar sensual.
- Então, ocê lava bem essas mão, qui eu vo querê um pão de quejo!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Piadas com caipiras

O sujeito chegou naquela cidadica do interior e ficou sabendo que o José queria vender um burrico. Achando o bichinho muito simpático, ele perguntou:
- Qual é o nome dele?
- Num sei, não...
- Como não sabe? O bicho não é seu?
E o caipira:
- Só qui eu num sei qualé o nome dele... eu chamo ele de Jalino, sô.

Piadas com Caipiras

Um dos cumpadi só pruque deu um pulinho na cidade pra assinar um paper e praquelas bandas ouviu uma gíria, de vorta pru sítio já quis gavá prur cima do parcêru. Quando chegô na casa do amigo foi entranu, deu de topa co cumpadi vendoevendo tivilisão:
— Oi cumpadi, firme?
O cumpadi arrespondi:
— Nada sô, futibor...

Piadas com Caipiras

- Cumpadi, cê ficô sabendo do inferno de Dante?

- Sei...

- Que coisa horríve, hein, cumpadi?

- Horríve? pense só cumpadi... se o de dante já era horríve, magine o inferno de hoje!

sábado, 19 de setembro de 2009

Piadas com Caipiras

Dois caipiras e cumpadres tavam prusiano.

Certa altura um priguntô pru ôtro:

Cumpade, uquê que ocê acha desse negócio de NUDÊIS?

O ôtro arrespondeu: - Ara! Acho bão Sô!

O ôtro ficô assim pensativo, pensanu, e priguntô de novo:

-Cê acha bão, pruquê Cumpade?

E o outro: -Ué! É mió NU DÊIS que NU NOSSO, né não?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Esse dispensa comentários e apresentações:

O Sono das Águas

Guimarães Rosa

Há uma hora certa, no meio da noite,
uma hora morta, em que a água dorme.
Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d’água,
nos grotões fundos.
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir a cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir…
Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.
O orvalho sonha nas placas da folhagem e adormece.
Até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes…
Mas nem todas dormem, nessa hora de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono…
E seguem os estudos com suas ótimas surpresas: Martins Fontes.


Martins Fontes

Ser Paulista

Ser paulista é ser grande no passado
E inda maior glórias do presente!
É ser a imagem do Brasil sonhado,
E, ao mesmo tempo, do Brasil nascente.

Ser paulista é morrer sacrificado
Por nossa terra e pela nossa gente!
É ter dó das fraquezas do soldado
Tendo horror à filáucia* do tenente

Ser paulista! é rezar pelo Evangelho
De Rui Barbosa – o sacrossanto velho
Civilista imortal de nossa fé.

Ser paulistal em brasão e pergaminho
É ser traído e pelejar sozinho,
É ser vencido, mas cair de pé!

* Amor-próprio, bazófia, impostura, jactância

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Somente um reolá

Perdido em meio a tantas leituras, quis somente alterar a data antiga da última postagem e, sendo assim, deixo como dica o Tião Carreiro Portal. Apesar de sempre elogiarem e cantarem as músicas 'românticas' da dupla, prefiro muito mais aquelas que simplesmente falam do cotidiano de antigamente ou quando desenham belas paisagens pelas canções. Como esta bela canção de Dino Franco que o Tião e o Pardinho cantam.

http://www.tiaocarreiro.com.br/


UM POUCO DA MINHA VIDA
(autor:Dino Franco)

Eu morei numa fazenda que mais feia não havia
Era um furna de serra que de serração cobria
Só depois de 9 horas que o sol aparecia
E pra onde a gente olhava só montanhas que se via
Lá pras bandas do poente como sufocava a gente quando à tardinha morria
O lugar era assombrado minha mãe sempre dizia
Que certas horas da noite um gemido se ouvia
Era um ai ai tão triste que do quintal se expandia
Minha mãe ao lembrar disso ela conta e se arrepia
Não tinha vizinho perto vejam que lugar deserto de nois só Deus que sabia
Não muito longe de casa um piquete existia
Onde meu pai conservava as nossa vacas de cria
Era preciso cuidado quando um bezerro nascia
Devido ter muitos lobos por aquelas cercania
Lembro-me bem como era o uivado destas feras na solidão se perdia
Eu ainda era criança quase pra nada servia
Mais tirava 12 meia na enxada todo o dia
O meu joguinho de maia era o que mais entretia
Até que meus pais mudaram era assim que eu vivia
Hoje eu moro na cidade mais recordo com saudade minha velha moradia